
São as melhores séries disponíveis na Netflix em Portugal. Tudo o que tem de fazer é sentar-se e escolher
Baseada no best-seller de Caroline Kepnes, a série coloca a
questão: "O que estamos dispostos a fazer por amor?". Quando os caminhos
do brilhante gerente de uma livraria e de uma aspirante a escritora se
cruzam, a resposta dele torna-se clara: tudo. Ao usar a internet e as
redes sociais como ferramentas para descobrir até ao mais íntimo dos
detalhes da sua vida e para se aproximar dela, uma paixoneta encantadora
e constrangedora rapidamente se torna uma obsessão – enquanto ele, de
forma discreta e estratégica, remove do seu caminho todos os obstáculos.
E pessoas. Ao combinarem elementos característicos da série original com
uma narrativa imersiva, contemporânea e focada nas personagens, os 12
novos episódios baseiam-se nas experiências de pessoas comuns que
experimentaram o impensável – desde o trauma do desaparecimento por
explicar ou da morte horrível de um ente querido ao choque de um bizarro
encontro paranormal. Com o auxílio de detectives e jornalistas, os
familiares oferecem pistas, apresentam teorias e identificam suspeitos,
na esperança de que haja um espectador com a resposta para resolver o
mistério. Em 1989 cinco jovens são acusados de cometer uma violação em
Nova Iorque. Mas os Central Park Five, como ficaram conhecidos,
mantiveram o estatuto de inocentes e passaram anos a contestar as
condenações. Concebida e realizada por Ava DuVernay, a minissérie When They See Us decorre
ao longo de um quarto de século, mostrando-nos os momentos iniciais do
caso até à exoneração, em 2002. Michael K. Williams, John Leguizamo,
Felicity Huffman e Blair Underwood são alguns dos nomes no ecrã.
43. You
42. Unsolved Mysteries
41. When They See Us
Tiger King: Morte, Caos e Loucura tem o tipo de filmagem sem
limites que faz jus ao título, seguindo o dono do Greater Wynnewood
Exotic Animal Park, e autoproclamado Tiger King, Joe Exotic (aka
Joseph Maldonado-Passage). Um extravagante coleccionador de animais
selvagens do Oklahoma, com dois maridos e mais de 200 tigres, que em
2017 foi condenado por tentar assassinar a rival e CEO da Big Cat
Rescue, Carole Baskin. A história desenrola-se com foco em Tiger King,
bem como nas outras personagens fascinantes e de moral questionável que o
submundo felino dos Estados Unidos parece atrair. Com base nos livros de culto do polaco Andrzej Sapkowski, The Witcher,
que antes de chegar à televisão fez sucesso como jogo de vídeo, conta a
história de Geralt de Rivia (Henry Cavill), um caçador de monstros
solitário, que se vê forçado a juntar forças com a poderosa feiticeira
Yennefer (Anya Chalotra) e a jovem princesa Cirilla (Freya Allan),
guardiã de um importante segredo. De resto, conte com reinos,
castelos, reis e rainhas. Guerras, batalhas épicas e muito sangue.
Mortes inesperadas. Nudez e grandes banquetes. Sotaques diferentes e
línguas de outros mundos.
40. Tiger King: Morte, Caos e Loucura
39. The Witcher
Baseada em factos verídicos, este spin-off de American Horror Story
trouxe-nos a história do ex-jogador de futebol americano Orenthal James
Simpson, aqui interpretado por Cuba Gooding Jr., acusado de assassinar a
mulher, Nicole Brown e um amigo desta, Ronald Goldman. O que aconteceu
de seguida foi um circo mediático e judicial que levou à absolvição de
O.J., contra a opinião popular, e o descrédito do ex-atleta, que viria a
ter problemas com a justiça ao longo de várias décadas. O caso chocou a
América e fez de O.J. um dos nomes infames da história do desporto. A série de dez episodios – que já está inteiramente disponível –
centra-se na temporada 1997-98 da equipa de basquete Chicago Bulls, uma
das melhores e mais profícuas da história, à medida que esta se
aproxima de conquistar o sexto campeonato da NBA em oito anos. Fazendo
uso de imagens nunca antes vistas, captadas por uma equipa de filmagem
que os acompanhou durante toda a temporada, os espectadores têm um
vislumbre dos bastidores do pináculo da dinastia encabeçada por Michael
Jordan, Scottie Pippen ou Dennis Rodman.
38. The People v. O.J. Simpson – American Crime Story
37. The Last Dance
Inspirada na fulgurante banda desenhada (quase) homónima de Charles Forsman, The End of the F***ing World é
uma história de violência e amor adolescente. Aliás, é uma história de
amor, estrada e violência (por esta ordem), uma narrativa tipicamente
americana, transferida para o Reino Unido nesta adaptação – é uma das
muitas liberdades criativas tomadas pelo argumentista Charlie Covell.
Protagonizada por Alex Lawther (James) e Jessica Barden (deslumbrante no
papel de Alyssa). A série explora os efeitos emocionais/psicológicos de dois casos. A
jovem Alison e seu marido, Cole, lutam – pessoal e financeiramente –
após uma tragédia. Noah, um professor estabelecido e potencial
romancista, passa o Verão na propriedade dos sogros, nos Hamptons,
com Helen, a sua mulher e os quatro filhos. Quando Noah conhece Alison,
começam um caso. Para ela, o professor é uma fuga bem-vinda. Para ele,
ela é uma distracção bonita. Mas tudo isto precipita um final com o qual
terão de lidar e que mudará a vida de ambos.
36. The End of the F***ing World
35. The Affair
Suits conta a história de Mike Ross, um jovem brilhante que
ganhava a vida a fazer exames de acesso à Ordem dos Advogados para
outras pessoas. Um dia, Ross tropeça numa entrevista para uma das firmas
mais reputadas de Manhattan, a Pearson-Hardman, e conhece Harvey
Specter, uma das estrelas legais da empresa, que relutantemente o acaba
por contratar. Contudo, ambos sabem o risco que enfrentam, já que Ross
não é, oficialmente, um advogado. Foi um dos maiores fenómenos da Netflix e quando se estreou, em
2016, parecia que ninguém falava de outra coisa. Criada pelos irmãos
Duffer, que antes tinham trabalhado na adaptação de Wayward Pines,
é uma série de ficção científica nostálgica e encantadora que nos leva
de volta para os anos 1980, com constantes citações e referências à
década, dos filmes da Amblin e de Steven Spielberg ao terror de John
Carpenter e aos retratos da adolescência de John Hughes. O plano é que a
quarta temporada chegue em 2021. A já clássica sitcom animada de Trey Parker e Matt Stone
está disponível na Netflix desde o final de 2019. Mas com um asterisco:
por enquanto, só se encontra uma pequena fracção dos mais de 300
episódios da série no serviço de streaming. É o suficiente para uma pessoa se rir e matar saudades da pandilha de South Park, mas está longe, muito longe, de ser melhor maneira de acompanhar as suas aventuras. A história começa com Jax, Clay (Ron Perlman) e quatro dos seus
irmãos a saírem em liberdade condicional após 14 meses na prisão. Mas
enquanto os seus companheiros do Sons of Anarchy Motorcycle Club Redwood Original (SAMCRO), os recebem
de braços abertos, os rapazes vão descobrir que nem tudo está como era.
Esta série vencedora de um Globo de Ouro é uma experiência
imersiva, repleta de crime e violência. Nesta versão contemporânea das histórias do detective de Sir Arthur
Conan Doyle, o Dr. John Watson é um veterano de guerra recém-chegado do
Afeganistão. Já em solo britânico, Watson cruza caminho com o brilhante
mas excêntrico Holmes, quando este, que atua como consultor da Scotland
Yard, anuncia uma vaga para dividir um apartamento. Assim que os dois se
mudam para Baker Street, começa uma vaga de mistérios por resolver. Criada por Laurie Nunn para a Netflix, Sex Education é
uma comédia adolescente à moda americana, apesar da sua localização e
elenco britânicos. Conta a história de Otis Milburn (Asa Butterfield),
um adolescente desajeitado e desconfortável com a sua própria
sexualidade, mas óptimo a aconselhar os colegas da escola e a resolver
os problemas sexuais e amorosos alheios. Até ao dia em que, ele próprio,
descobre o amor e se rende aos prazeres carnais. A segunda temporada
chegou em Janeiro à gigante do streaming e está já acordada uma terceira, para 2021. Chegou em 2013 e tornou-se, desde então, referência do pequeno ecrã. Peaky Blinders é uma espécie de Boardwalk Empire mas
do lado de cá do Atlântico e conta-nos uma história de crime,
violência e stress pós-traumático, acompanhando a história e evolução do
Reino Unido no período entre as duas guerras mundiais. Tudo isto a
partir do ponto de vista de um gangue de criminosos baseado na realidade
– os Peaky Blinders do título. Jason Bateman tem os fãs de Breaking Bad pelo beicinho. O actor, produtor executivo e realizador ocasional de Ozark
conseguiu montar um universo de pesadelo para uma família de classe
média, forçada a lavar dinheiro aos milhões e milhões de dólares, só
para se manter à tona. Sobreviver. Não ser degolada nem desfeita em
ácido pelos operacionais do “segundo maior cartel do México”. Uma
família obrigada a mudar-se do conforto de Chicago para a costa de um
vasto lago artificial no Missouri, os Ozarks, onde rednecks e hillbillies
estão longe de ser cordeirinhos bem mandados, mesmo se o termo de
comparação são os implacáveis narcotraficantes do outro lado da
fronteira.
34. Suits
33. Stranger Things
32. South Park
31. Sons of Anarchy
30. Sherlock
29. Sex Education
28. Peaky Blinders
27. Ozark
Will (Will Smith) é um adolescente criado no centro de Filadélfia.
Mas, depois de uns problemas com uns tipos do bairro, a mãe decide
enviá-lo para morar com os uns familiares (os Banks), em Bel-Air, Los
Angeles. Toda a gente fica surpreendida com a mudança, mas Will acaba
por se adaptar melhor do que aquilo que era esperado. A série definiu
uma geração e foi um dos mais importantes marcos da carreira de Will
Smith. Isto até pedia um hashtag, mas por respeito a
Terry Jones, Michael Palin, Eric Idle, John Cleese, Graham Chapman e
Terry Gilliam não o faremos. Emitida de 1969 a 1974 na BBC, esta Monty Python’s Flying Circus (Os Malucos do Circo, chamaram-lhe em Portugal) é certamente dos objectos mais míticos que a comédia ja concebeu enquanto estilo. Um sem fim de sketches que aniquila, com um estilo inigualável, toda a sociedade britânica, os seus costumes e politiquices. Inspirada pelo livro Orange Is the New Black: My Year in a Women's Prison,
de Piper Kerman (na série Piper Chapman, interpretada por Taylor
Schilling), a série de Jenji Kohan mostra a vida como ela é atrás das
grades. E não tem medo de abordar questões de raça, género, privilégio e
orientação sexual, entre vários assuntos pertinentes como o stress
pós-traumático de guardas prisionais. Michael Douglas e Alan Arkin justificariam só por si a entrada
desta série na lista. Dois senhores que habitualmente não vemos na
televisão e que se juntaram nesta comédia que podia muito bem ser a
história dos dois. Criada por Chuck Lorre (Dois Homens e Meio ou A Teoria do Big Bang), O Método Kominsky
consegue pôr-nos a rir sobre um tema que tanto nos assusta: envelhecer.
Não faltam conversas sobre a próstata, o viagra e a morte.
26. O Príncipe de Bel-Air
25. Os Malucos do Circo dos Monty Python
24. Orange Is The New Black
23. O Método Kominsky
Não é possível falar de Narcos sem falar de Pablo Escobar,
muito por causa da interpretação do brasileiro Wagner Moura. Foi em
torno do patrão do cartel de Medellín que a série foi erguida e orbitou
ao longo das duas temporadas. Até que ele morreu. Mas, na ficção como na
realidade, a vida continuou e o narcotráfico também, obrigando os
criadores a seguir outros caminhos como o spin-off Narcos: Mexico. Entrevistar assassinos para perceber o que os
move é o mote desta série criada por Joe Penhall e dirigida por David
Fincher, entre outros realizadores. Baseada numa história verídica, com
assassinos de que já ouvimos falar, MINDHUNTER centra-se nos
agentes Holden Ford (Jonathan Groff) e Bill Tench (Holt McCallany), da
Unidade de Ciência Comportamental do FBI, juntamente com a psicóloga
Wendy Carr (Anna Torv). Uma série negra e tensa, sem nunca ser demasiado
explícita. Dez curtas-metragens. Foi assim que o co-criador Alan Young se referiu, em 2015, aos dez episódios da primeira temporada de Master of None.
Quando se vê a série de Aziz Ansari, que além de protagonista é também o
principal argumentista e um dos realizadores, percebe-se porquê. Há uma
história que se estende por toda a temporada, mas cada episódio é um
objecto singular, que pode ser visto independentemente dos restantes.
Entretanto tem também a segunda temporada disponível. A oscarizada Emma Stone é a protagonista desta minissérie de dez
episódios, ao lado de Jonah Hill, que também já foi nomeado para um
Óscar. Além disso, o realizador é Cary Fukunaga, que filmou a primeira
temporada de True Detective. E este trio maravilha faz
magia neste série estranha sobre um ensaio clínico que promete curar
todos os problemas (mentais e emocionais) dos pacientes. Mas as coisas
não são tão simples como parecem.
22. Narcos
21. Mindhunter
20. Master of None
19. Maniac
Foi a primeira série original a meter o nome da Netflix no
mapa, em 2013. Criada por Beau Willimon, a partir de uma minissérie da
BBC de 1990, girou durante cinco temporadas em torno de Frank Underwood,
interpretado por Kevin Spacey, até ao despedimento, depois de ter sido
acusado de assédio sexual. Na sexta e última temporada, a protagonista é
Robin Wright, vulgo Claire Underwood, a sua mulher e a presidente dos
Estados Unidos. É da década de 80 do século XIX que o líder criminoso Frank
Griffin (Jeff Daniels) abre caça ao ex-protegido Roy Goode (Jack
O'Connell), depois deste deixar o seu gangue. Pelo caminho, cego pela
vingança, Frank e o grupo aterrorizam e matam quem se atravesse no
caminho. A perseguição leva-o até La Belle, no Novo México - uma cidade
que, depois de um desastre numa mina, é habitada praticamente só por
mulheres. Amigos, amigos, séries à parte. Só que como é que resolvemos isto quando falamos de Friends? A produção criada por David Crane e Marta Kauffman foi vista por milhões e nomeada 62 vezes para os prémios Emmy. Retrata o conjunto
de peripécias de seis amigos, na sua grande maioria solteiros, que
começam a cruzar vivências e hábitos. Num drama forçado que precipita o
riso. Ser piloto de Fórmula 1 pode parecer fácil. Receber milhões para
conduzir uma máquina mais parecida a um avião do que propriamente a um
carro encanta miúdos e graúdos. Mas há um lado que não aparece nas
câmeras. Rivalidades, desaires, consagrações, dificuldades técnicas,
acidentes, pressão para ser bem sucedido; é isto que cabe em Formula 1: Drive to Survive, a série produzida por James Gay-Rees (Amy, Senna) que acompanha o percurso de vários pilotos.
18. House of Cards
17. Godless
16. Friends
15. Formula 1: Drive To Survive
Quando a história de Family Business começa,
Joseph, de 35 anos, trabalha no moribundo talho kosher de Paris que o
pai lhe confiou. Com o talho crivado de dívidas e pouquíssima clientela,
Joseph ouve certo dia que o governo vai legalizar o consumo de
marijuana. Assim, mobiliza toda a família e os amigos mais chegados para
mudar de ramo radicalmente e transformar o talho kosher Hazan naquilo
que ele passa a referir como a “loja potcher Hazan”. Esta série de acção contemplativa, ainda que violenta, subiu a
fasquia para os super-heróis na televisão. Tirou-as do (cada vez maior e
mais lucrativo) nicho geek e mostrou que podiam ser séries de prestígio e qualidade, bem filmadas e capazes de chegar a toda a gente. A primeira temporada,
criada por Drew Goddard e ancorada na relação antagónica entre o
Demolidor (Charlie Cox) e Wilson Fisk (Vincent D'Onofrio), continua a
ser a melhor.
14. Family Business
13. Demolidor
À terceira e última temporada, Dark chega à sua
alucinante conclusão, ultrapassando os conceitos de espaço e tempo. Ao
aterrar num novo mundo, Jonas tenta decifrar o que significa esta versão
de Winden para o seu próprio destino, enquanto os que ficaram para trás
têm de encontrar uma forma de quebrar o ciclo que não interfere apenas
com o tempo, mas também com o espaço. Dois mundos. Luz e trevas. E no
centro de tudo, uma trágica história de amor de proporções épicas. Jake Peralta (Andy Sandberg) é um talentoso polícia com um
registo de detenções invejável, ainda que um pouco calão. Isso muda
quando o capitão Ray Holt (Andre Braugher), um homem com muito a provar,
se torna o novo comandante da 99ª esquadra de Brooklyn. Enquanto Holt
lembra Peralta de respeitar o distintivo, Amy Santiago (Melissa Fumero),
uma colega super competitiva, começa a aproximar-se do histórico de
detenções. Algo que fará mexer o nosso "herói" numa direcção atabalhoada
e de gargalhadas garantidas.
12. Dark
11. Brooklyn Nine-Nine
Digamos o que dissermos, sem Breaking Bad Bryan
Cranston não tinha tanto mediatismo. Se calhar, nem sequer tinha uma
biografia. E apostamos que não é exagero dizer que Walter White foi o
nosso bandido preferido durante anos, aquele que nos fazia companhia em
serões desconcertantes. Um professor de química, que após lhe ser
diagnosticado cancro, percebe que fazer e traficar metanfetaminas pode
ser um fim de vida mais divertido. Cinco temporadas de ficar sem unhas
para roer. Poucas séries retratam a depressão de uma forma tão genuína e destemida como BoJack Horseman
– um feito notável quando falamos de uma comédia animada sobre um
cavalo antropomórfico que é uma estrela de televisão tornada irrelevante
pelo tempo. Mas não é só isso que a torna especial. Criada por Raphael
Bob-Waksberg, com Will Arnett, Amy Sedaris, Alison Brie, Paul F.
Tompkins e Aaron Paul nos papéis principais, é verdadeiramente
hilariante, uma brilhante e bem escrita sátira de Hollywood.
10. Breaking Bad
9. BoJack Horseman
Dos criadores de Damages, Bloodline é um thriller
dramático que explora os demónios à espreita sob a superfície de uma
família americana contemporânea. Os Rayburns são pilares da sua
comunidade de Florida Keys, mas o seu passado contém segredos sombrios
que eles esperam que permaneçam enterrados. O que nem sempre é fácil. Criada por Jonathan E. Steinberg Robert Levine, esta série
norte-americana funciona como uma prequela – passa-se cerca de duas
décadas antes – de A Ilha do Tesouro, o romance de aventuras de Robert Louis Stevenson. Black Sails centra-se
num grupo de piratas que operam em Nassau, nas Bahamas: o capitão
Charles Vane, o governador Woodes Rogers, Jack Rackham e Anne Bonny.
8. Bloodline
7. Black Sails
Charlie Brooker é o autor de uma das séries mais relevantes dos
últimos anos. Neste caso, uma antologia de ficção científica com actores
e enredos diferentes em todos episódios, à moda de A Quinta Dimensão,
mas sintonizada com o espírito dos tempos – a ansiedade e dependência
tecnológicas e a sua intercepção com o espaço público são recorrentes.
Começou no Channel 4 britânico, mas à terceira temporada passou para a
Netflix e lá continua. A adolescência é um lugar estranho. E, para muitos, difícil.
Mas convenhamos que é uma fonte inesgotável de material cómico, mais e
menos doce, muitas vezes grosseiro, como atestam inúmeras séries e
filmes. Esta série animada foi criada pelo humorista Nick Kroll e o seu amigo de infância Andrew Goldberg, nome ligado a Family Guy e American Dad, e segue um grupo de amigos que enfrenta a estranheza de crescer.
6. Black Mirror
5. Big Mouth
Foram exibidos 53 episódios desta sitcom pós-moderna e com
tendência para quebrar normas narrativas entre Novembro de 2003 e
Fevereiro de 2006, nos Estados Unidos. Duas temporadas e meia, antes de a
série ser cancelada pela Fox. Chegava ao assim ao fim uma das mais
brilhantes comédias americanas até que em Maio de 2013, quase dez anos
depois da estreia do primeiro episódio, uma quarta temporada chegou à
Netflix. Agora tem cinco temporadas à sua espera. Archer já foi uma sitcom de espiões pós-moderna, um casamento miserável (e passivo-agressivo) entre 007 e Arrested Development. E assim continuou até à quinta temporada, estreada em 2014 e intitulada Archer Vice, quando o criador Adam Reed trocou as histórias de espiões por uma paródia a Miami Vice. A partir daí, Archer tornou-se uma série antológica que olha para o passado e formatos pop caídos em desuso e faz comédia com as suas convenções.
4. Arrested Development
3. Archer
Há alguma forma de falarmos de suicídio sem ficarmos nervosos? Sem surpresa, Ricky Gervais mostrou-nos que sim. After Life, escrita, realizada e protagonizada pelo criador de The Office,
é uma comédia dramática, às vezes difícil de se ver, sobre um homem em
sofrimento. Fica até difícil de se falar em comédia quando o tema no
centro de tudo é tão pesado, mas Gervais quebra as regras, uma vez mais,
e desmistifica tudo o que pensamos saber sobre televisão.
2. After Life
1. Adventure Time
As 43 melhores séries para ver na Netflix
Chegou timidamente aos nossos ecrãs mas hoje seria difícil imaginarmo-nos sem ela. Entre conteúdos originais de grande qualidade e outros que foram aproveitados (ou mesmo ressuscitados), a Netflix parece não querer abrandar no número de entretenimento disponibilizado e está, continuamente, a trazer-nos apostas dignas de binge watching. Títulos como Godless, Ozark, Stranger Things ou Tiger King mostram bem aquilo em que a plataforma trabalha, e outros como Breaking Bad e Arrested Development são óptimos exemplos de como levar audiência ao seu moinho (o streaming) por meios comprovados. A apontar-lhe alguma coisa, será a oscilação de conteúdos: estamos sempre na vertigem de ver a nossa série favorita desaparecer do catálogo. Por isso, não perca tempo: prepare-se para uma maratona e siga estas sugestões das melhores séries para ver na Netflix.
Recomendado: As séries originais Netflix que tem de ver